Penso nisso e meus olhos marejam – sem que lágrimas sejam vertidas – e meu coração dá sinal de estar presente. Diferente da respiração, cuja exterioridade produz uma falsa sensação de arbítrio, com o coração vem algo de imposto.
Às vezes, parece intrusão.

“respirar é aceitar esta falta de ar” (Paul Auster)
aceitar-se faltante: falta ar
o coração é excedente